A tontura marca.
Ela afeta diretamente o psicológico, e normalmente, vem acompanhada de muita insegurança. O grande problema é quando essa insegurança transforma o equilíbrio, que deveria ser uma função natural e inconsciente, em algo que precisamos prestar atenção. Passamos a calcular cada passo, e o medo de cair surge.
E advinha o que acontece? A gente se desequilibra, e fatalmente cai.
O equilíbrio não pode ser consciente. Ele deve ser igual às batidas do nosso coração, totalmente involuntário. Para ilustrar isso, vou pedir uma reflexão:
Digamos que eu trace uma linha reta no chão, peça que você ande sobre ela, e observe a dificuldade para realizar a tarefa. Caso não haja problemas de equilíbrio é grande a probabilidade de você caminhar com êxito.
No entanto, se eu colocar essa mesma linha reta a uma altura de 30 metros, a chance de você cair será muito maior. Mas por que isso acontece?
Nos dois exemplos a linha é a mesma, com distâncias iguais. O que as difere é o receio de cair, que torna a função do equilíbrio consciente. O foco da mente muda motivado pelo medo, e consequentemente, temos um provável desfecho catastrófico. Nesse contexto, trabalhar o equilíbrio é reestruturar a autoestima com o senso de autonomia, para que a mente pare de tentar controlar o equilíbrio. Devemos confiar em nós para podermos ter bons desfechos!
A grande maioria das famosas “labirintites”, que causam prejuízos psicológicos e sociais a tantos de nós, têm cura! Todas elas precisam de um correto diagnóstico e tratamento. Além disso, podemos também tomar atitudes para prevenir essas crises de tontura, principalmente, cultivando hábitos de vida saudáveis como:
- Prática de atividade física
- Alimentação balanceada
- Práticas de higiene do sono
- Práticas de integração com a comunidade
Apesar do estigma da tontura, podemos superá-la. Esse sintoma nunca será mais forte que o seu potencial de cura, caro leitor.